4 de abril de 2009

dia não!

Hoje foi definitivamente um dia não! Logo pela manhã chateie-me com o meu pai, uma coisa que não me lembro de acontecer desde que me conheço. Com a minha mãe, as briguinhas e as divergências do costume, mas com o sr. Delfim, nunca aconteceu até hoje. Fiquei chateada e com raiva de mim mesma e por instantes deu-me uma raivazinha passageira em relação a porcaria que originou a zaragata. Perdi imenso tempo a sair de casa, ponto número um. Quando cheguei a casa da minha avó para me despedir do meu avô e do meu tio que embarcam daqui a pouco para São Tomé, o meu avô tinha saído para não sei onde. Como uma desgraça nunca vem só, já a meio do caminho reparei que não tinha levado o telemóvel… que merda, literalmente! Cheguei a entrevista bem atrasada e o raio da sra.º com uma arrogância do caneco perguntou-me retoricamente se não estava marcada para o meio dia. Pronto, para além da má impressão, gerou-se ali uma apatia da minha parte do caneco. Epa, toda coquete, meia de não me toques, apeteceu-me esmurra-la naquele momento. Sai de lá sem grandes expectativas e apressei-me o quanto antes para chegar ao jornal a tempo. Pedi para chegar mais tarde, mas atraso puxa atraso e não convém abusar. O que vale é que é na boa, ou pelo menos até agora tem sido e espero que assim continue. Ao menos quando estou no estágio sempre dá para aliviar a tensão e tentar esquecer um pouco os problemas. Se bem que as vezes também saio de lá com uma dor de cabeça que só eu sei. Normalmente chego a casa e a última coisa que me apetece fazer é fazer alguma coisa. Tudo o que diz respeito a jornalismo, notícias, televisão…evito. Nem forças para ligar o pc. Antes das onze já estou a dormir, as vezes até as nove e meia, já vou no quinto sono. Enfim, ando a perder qualidades. Até há pouco tempo era uma borguista do pior, noite em Abrantes, noite em Lisboa… quase não falhava uma. Toda a santa semana, todo o santo fim-de-semana. Agora, nem me aguento nas canelas. Na semana passada, eu e o “bolicao” Márcia lol aventurámo-nos numa saída para os lados da margem sul… que aventura! Não aguentei mesmo nada. Para além do cansaço levar salto não foi a melhor opção. No final da noite descalcei-me e andei com o pé no chão. Literalmente… pensavam que estava doidinha…. Enfim, mas não divagando, estava no estágio e tal e para terminar em beleza, sai de lá as dez para as oito. O meu avô disse-me que ia para o aeroporto as oito da noite. Do Saldanha para a Póvoa são uns 20 minutos por ai… Parecia o Okibwelu…um speed até ao metro, até o bus, do bus para casa. Estava eu a chegar e o meu avô a entrar no carro para sair. Deu-me cá um aperto que nem digo nada. Pior que vê-lo partir foi notar que ele estava triste, aliás desde ontem que tinha notado isso. Pareceu-me quase chorar, o meu avô, aquela pessoa rija e de postura um tanto rígida. Enfim, ainda deu para acompanha-lo até ao aeroporto, onde o meu tio o esperava. Chegaram, fomos ao check-in, despediu-se e foram. Não adianto mais porque não gosto de despedidas, seja ela qual for. Antes de 2010 eu sei que ele volta, mas para o ano, em que decorrem 12 anos desde que cheguei de São Tomé, os mesmos doze anos que lá estive, vivi, cresci, foi criada e educada pelo meu avô (e também pela minha avó), eu hei-de lá regressar. Não é uma promessa, mas uma vontade que hei-de realizar, certamente. E a esta hora eles já devem estar a sobrevoar o atlântico, que partiram a meia-noite e pouco, salvo erro. Chegam por volta das seis da manha1 Uma hora bem bacana, sendo que lá já é dia e com o sol a reluzir que é uma maravilha! Saudades! O paraíso do e no planeta terra, sobre a linha do equador - São Tomé e Príncipe. Vou mas é dormir, que isto já é cansaço! Dá para isso foleirices!

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