28 de fevereiro de 2009

estagiar para o Record

Depois de tanto de ouvir muitos “NÃOS”, de enviar e-mails e não obter resposta (apenas dois responderam dos inúmeros que enviei) e de esperar telefonemas que sempre tardaram e ainda nem chegaram, fez-me uma luz em mim.

Havia recebido um telefonema da escola, na qual pretendiam saber se já tinha alguma ideia de onde ia estagiar. O estágio teria de preencher 400 horas, o equivalente a três meses, e caso quisesse concluir o curso este ano (acho que fui uma piadinha que me fizeram) o estágio deveria terminar o mais tardar em Julho, para posteriormente entregar o relatório. Bem, o mês de Fevereiro já corria a uma velocidade tal que estava a ver o meu caso mal parado.
Pensei, bem “Liliana ou fazes-te à vida ou ficas mais um ano a ver nabos.” Sim, porque este ano lectivo, só vi nabos, não tenho aulas…enfim, tinha de dar um sentido a minha vida. Como costumo dizer, tenho de arranjar uma emoção para a minha vidinha.

Há quinze dias, segunda-feira levantei-me com fé que seria nessa semana que teria de obter alguma resposta. A quantos mais enviar ou a quantos mais lugares for, mais hipóteses terei de receber um “SIM”. Sonhar não faz mal a ninguém…
Apanhei o “bus” e fui até ao Correio da Manhã tentar a minha sorte. Levei o currículo, carta de apresentação, portfólio, enfim, o que é necessário para candidatar a qualquer emprego, neste caso estágio. Dirigi-me recepção do jornal, que por acaso tinha uma segurança à porta, pedi-lhe que me encaminhasse para os recursos humanos, pois estava a procura de estágio e queria saber se o Correio de Manhã estaria a disponibilizar algum no momento. Fez uma chamada para não sei onde e mandou-se subir até ao quinto piso.

Ao chegar, entrei e dirigi-me à técnica dos recursos humanos. Perguntou-me onde estudava, (ela conhece a ESTA, o que me admirou, porque muita gente costuma dizer: “onde é que isso fica?”), de quantos meses seria o estágio, pediu-me o currículo, disse mis umas poucas coisas, virou-se para mim e disse: “ quando é que quer começar?” Bem, fiquei a olhar para ela e pensei, se eu soubesse teria sido logo o primeiro lugar que tinha vindo, estive eu a perder meses sem ter resposta e de repente parecia tudo tão fácil. Falei-lhe em finais de Fevereiro, inícios de Março. “Hum, está bem”, disse-me ela. Depois acrescentou, “se o CM não tiver vagas, porque em Março entram alguns estagiários, a Liliana importa-se de ir para o Record?” Pensei cá para mim, eu de bolas é o que se sabe… o Record é desporto, não é só futebol, embora o enfoque maior seja esse. “Sim, por mim tudo bem”, retorqui. “De qualquer maneira também vai para aprender”, disse-me por último.

Bem, aprender é favor, mas vamos ver no que irá dar. Dia 9 começo.

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